sexta-feira, 28 de abril de 2017

Quatro passagens elevadas serão implantadas em pontos críticos e Av. Papa João XXIII sofrerá modificações

Em todos os locais que receberão as faixas elevadas há histórico de acidentes com atropelamentos, incluindo, em alguns casos, óbitos

A previsão do Município é de que no máximo na segunda quinzena de maio deverão estar instaladas as quatro passagens elevadas (travessias para pedestres) previstas para quatro endereços diferentes de vias em Lages. A decisão é da Coordenação de Segurança e Trânsito/Diretoria de Trânsito (Diretran), Já a Secretaria de Planejamento e Obras está incumbida de executar a obra, tratando-se de uma faixa pintada em lombada suave, diante da qual há redução de velocidade. A estrutura possui quatro metros de largura na parte superior e um metro de inclinação em cada um dos dois lados (largura).
Os mecanismos têm a finalidade de proporcionar maior segurança aos pedestres e serão inseridos na Avenida Luís de Camões, em frente à Escola de Educação Básica Rubens de Arruda Ramos e em frente ao Hospital Infantil Seara do Bem; Avenida Belizário Ramos (Carahá), na altura da passarela próximo à Escola de Educação Básica Industrial, sentido bairro Habitação, a cerca de 200 metros de distância do colégio, onde há Centros de Educação Infantil Municipal (Ceims) escolas municipais (Emebs), e na Avenida Santa Catarina, em frente ao Ferro Velho Cedrinho. Neste último caso há um declínio que provoca a dificuldade de se perceber e visualizar a presença ou a passagem de pedestre na faixa comum sinalizada no asfalto, por parte dos motoristas, imprimindo-se velocidade significativa no local.
O coordenador executivo de Segurança e Trânsito, Jacinto Bet, reitera que há uma grande preocupação contínua e primordial com a integridade das pessoas e, para isto, é fundamental providenciar, principalmente, travessias em ruas, com ênfase à atenção às crianças e adolescentes que se deslocam para chegar e sair dos colégios. “Na questão de mobilidade, temos alguns projetos em execução, nas pranchetas dos nossos engenheiros. Solicitamos à Secretaria de Obras para que estas travessias sejam prioridades diante de todos os nossos serviços.”

Sinistros

No final da tarde de quarta-feira (26), na Avenida Santa Catarina, um veículo parou na faixa de pedestre para dar passagem a uma pessoa e outros carros acabaram colidindo nas traseiras, ocasionando o que é popularmente chamada de engavetamento. Não houve feridos. Somente danos materiais. São comuns ocorrências com paradas de carros no lado direito, e os da esquerda, no caso de pistas duplas, desatentos, não freiam. Contudo, em todos os locais mencionados há histórico de acidentes com atropelamentos, incluindo, em alguns casos, óbitos. “Se a sinalização for respeitada pelos motoristas não aconteceria nenhum sinistro. Eu diria que, normalmente, 95% dos acidentes são gerados por negligência”, complementa o coordenador executivo de Segurança e Trânsito, Jacinto Bet.
No caso do Hospital Infantil, a instalação da travessia elevada foi a melhor alternativa, pois, segundo o coordenador executivo, o acidente ocorrido recentemente, envolvendo um automóvel e uma motocicleta, em que uma mulher faleceu, não foi ocasionado pela retirada do semáforo existente anteriormente no local. “Foi uma infeliz coincidência porque quando o semáforo retinha o fluxo na parte de cima da avenida podia-se fazer a passagem com segurança. Porém, no instante em que se liberava o trânsito no verde, os veículos já chegavam em frente ao Hospital com a mesma velocidade com que se chega hoje”, analisa.

Papa João XXIII


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