segunda-feira, 18 de abril de 2016

Câmara autoriza instauração de processo de impeachment de Dilma

Colatto votou a favor do impeachment: essa é a única saída para que este país volte a crescer
Brasília 18/4/2016 - Com os votos favoráveis de 367 deputados, 137 contrários e 7 abstenções, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, neste domingo (17/04), o relatório pró-impeachment e autorizou o Senado Federal a julgar a presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade fiscal. A sessão de votação durou cerca de 6 horas, mas todo o processo de discussão e votação do impeachment, iniciada na sexta (15/04), durou quase 53 horas.
O deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC) votou “sim” pelo impeachment. Em seu discurso que antecedeu a votação, disse que o governo persegue a agricultura com a ideologia socialista bolivariana e que a agricultura é que está salvando os empregos no país. “Mais de 70% das terras do país são estatais, ou seja, 13% indígenas, 11% do MST, 16% de parques, e outros 30% terras devolutas, faixa de fronteira, RL, APP, etc. O Brasil planta 7% do seu território, apenas para comparar. Também, por conta da crise, as pessoas estão indo para campo a procura de emprego. Por tudo isso, a única saída para o Brasil ė o impeachment da Presidente”, afirmou.
Na hora do voto, o deputado catarinense justificou o “sim” por todos aqueles que produzem e trabalham neste Brasil. “Sim, pelos nossos agricultores que nos alimentam todos os dias, porque se o agricultor não planta, ninguém almoça, nem janta. Também por todos os brasileiros que foram enganados por esse governo”, declarou.
Agora, o parecer que recomenda a investigação contra a presidente Dilma Rousseff segue para o Senado Federal. Lá, será constituída uma comissão especial para decidir se aceita, ou não, o pedido de abertura de investigação. Se for aprovado por 41 senadores, a presidente será afastada do cargo e julgada pelo Senado. Uma eventual condenação, que depende do aval de 2/3 da Casa (54 senadores), tira Dilma do cargo e a torna inelegível por oito anos. 


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