quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Carmen Zanotto defende aprofundamento da pesquisa sobre a fosfoetanolamina

A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) defendeu que a fosfoetanolamina só poderá ser distribuída em grande escala a partir do acompanhamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do reconhecimento de todas as quatro fases que se exige da pesquisa clínica no Brasil.

Apesar de defender cautela na aprovação do uso da substância, a parlamentar disse que é preciso acreditar na pesquisa feita no Brasil. “Neste caso específico, precisamos reconhecer que este medicamento vem sendo produzido por uma universidade, já foi distribuído para diversos pacientes, e há relatos de pacientes do resultado do medicamento”, disse ela, pedindo agilidade no processo de análise clínica do novo composto.

A deputada também destacou o papel importante da subcomissão da Câmara criada para acompanhar as ações do grupo de trabalho do Ministério da Saúde responsável por apressar as etapas de aprovação e desenvolvimento clínico do medicamento.

Início da pesquisa

O diretor superintendente do Hospital Amaral Carvalho, Antônio Luis Cesarino de Moraes Navarro, informou, que a pesquisa que deu origem à síntese da fosfoetanolamina começou a partir de um convênio firmado em 1995 entre o hospital e o Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP) para estudar bactericidas e fungicidas (polímeros) derivados da mamona. Ele participa de comissão geral no Plenário da Câmara dos Deputados sobre o uso da fosfoetanolamina no tratamento do câncer.

Segundo Navarro, no entanto, o hospital não se aprofundou na pesquisa da substância, uma vez que os estudos clínicos só tiveram início 12 anos depois. “Em relação à fosfoetanolamina, especificamente, os estudos clínicos só surgiram em 2007, quando o pesquisador Gilberto Orivaldo Chierice orientava uma tese de mestrado. Ou seja, o hospital não se aprofundou nos estudos por não haver a análise pré-clínica da substância”, disse.

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