quinta-feira, 16 de abril de 2015

Diretor dá respostas às solicitações apresentadas pelos vereadores

Chefe da Direção de Trânsito (Diretran), Diego Oliveira explicou aos vereadores que existe um convênio em Lages sobre as multas arrecadadas. Ao município fica 70% do volume arrecado, enquanto os outros 30% são divididos igualmente pelas policias civil e militar. Antes dos agentes de trânsito, os valores eram divididos igualmente, embora todas as despesas na área sejam de incumbência ao município. No fim de 2014 contabilizam em Lages 97.363 carros e 12.239 motocicletas.
Indagado sobre os possíveis riscos aos quais os agentes estariam expostos em seu trabalho, especialmente na realização de blitz, Oliveira disse que nestas iniciativas há um acordo com a Polícia Militar para o envio de dois policiais para auxiliar os agentes. Além disso, os próprios servidores do município possuem poder de polícia, podendo aplicar multa ou requerer o efetivo policial a qualquer momento. Inclusive um carro roubado e com drogas foi apreendido em blitz recente.
Sobre as solicitações da Câmara e da população, a Diretran recebe a todas e parte para a análise técnica de cada item. Já a execução fica a parte da Secretaria de Meio Ambiente, situação que Oliveira pretende mudar. “Embora eles sejam muito prestativos, acaba por tornar morosa a realização imediata de alguns serviços, já que a demanda do Meio Ambiente é muito grande. Pretendemos tomar a responsabilidade sobre estas ações”, disse o diretor.
Para algumas, Oliveira adiantou respostas. Sobre acompanhar os horários de entrada e saída nas escolas, o diretor disse que os 45 agentes divididos em três turnos não são suficientes para atender a todos os educandários, embora haja uma conversação com a polícia militar para que a tarefa seja dividida no intuito de atender o máximo de locais possível.
Algumas faixas elevadas de segurança também serão instaladas em alguns pontos, como em frente à Câmara de Vereadores, CDL, Rubens de Arruda Ramos, Banrisul, entre outros locais já mapeados. Após visita à Balneário Camboriú, o diretor decidiu adotar o mesmo método da cidade litorânea, no qual o asfalto pode ser adquirido através do recurso das multas e a Secretaria de Infraestrutura do município cede a mão-de-obra. O custo passaria de algo em torno a R$ 11 ou 12 mil para um valor de 5 a 6 mil reais.
Em relação à atualização e sincronização dos semáforos, Diego Oliveira afirmou que é necessária a substituição do modelo incandescente, o qual não se encontra mais lâmpadas, pelos de tecnologia de Led. Além disso, o controle destes precisa ser feito por uma central inteligente. “A licitação já havia sido proposta e encaminhada no ano passado ao chefe do Executivo, mas devido aos problemas administrativos ocorridos, optou-se por não se dar prosseguimento a algumas destas. No entanto, já está sendo produzida uma nova licitação que contemple tais reivindicações”, assegurou.

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