quarta-feira, 1 de abril de 2015

Colégio Aristiliano Ramos é tema de debate no paço municipal

Aristiliano Ramos
Autoridades buscam solução quanto ao destino do antigo colégio

A intenção é encontrar, através do consenso entre a administração municipal, governo do Estado e Ministério Público, uma finalidade para a estrutura

O prefeito interino Toni Duarte, acompanhado pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional (SDR), João Alberto Duarte, e pelo promotor de Justiça, Renee Cardoso Braga, esteve no prédio da antiga Escola de Educação Básica (EEB) Aristiliano Ramos, no Centro, na tarde desta terça-feira (31). A intenção é buscar, através do consenso entre a administração municipal, governo do Estado e Ministério Público, uma finalidade para o prédio.
De acordo com o prefeito, a revitalização completa do Centro da cidade depende da revitalização da praça João Costa e, para isso, conforme previsto no projeto da obra, a melhor solução seria a remoção do prédio e toda a estrutura do local. “A revitalização da praça sem a presença dessa estrutura proporcionaria mais espaço para os pedestres, visando à humanização desse espaço. Se a decisão for pela permanência, o projeto deverá ser readequado”, explica Toni.
O encontro serviu para que haja um encaminhamento entre as partes envolvidas. “Queremos chegar a uma solução, mantendo o prédio ou não, para que os trabalhos aconteçam. O município é parceiro em qualquer uma das situações, desde que a decisão final beneficie toda a comunidade”, declara Toni. De acordo com o secretário João Alberto, o posicionamento do governo do Estado é pela retirada do prédio. “Mas se a decisão for manter a estrutura em pé, nós nos readequaremos de acordo com as normas do Ministério Público”, afirma.

Posição do Ministério Público

A posição do Ministério Público, conforme explica o promotor de Justiça, Renee Cardoso Braga, é que seja preservada a estrutura do colégio, já que muitas instituições técnicas afirmam que o mesmo representa um patrimônio histórico cultural de Lages e Santa Catarina. “Nossa atuação é técnica. Propusemos a ação com base nesse material. Uma prova pericial atestando o valor do bem foi apresentada e, paralelo a isso, a Fundação Catarinense de Cultura iniciou o processo de tombamento do bem público. Agora o que queremos é que o Estado cumpra a decisão judicial e preserve-o para a comunidade”, defende o promotor.

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